Escritor Jorge Amado


Jorge Amado (1912–2001) foi um dos mais importantes escritores brasileiros do século XX, conhecido por suas obras que exploram a cultura, os costumes e as desigualdades sociais do Brasil, especialmente da Bahia. Nascido em Itabuna, na Bahia, ele também foi um defensor das causas sociais.

Amado escreveu 49 livros, além de contos, romance, peças teatrais e livros infantis. Suas obras frequentemente retratam personagens populares, como trabalhadores, pescadores e prostitutas, e abordam temas como a luta de classes, a injustiça social e a convivência entre as diferentes culturas brasileiras. Algumas de suas obras mais conhecidas são Capitães da Areia , Gabriela, Cravo e Canela , *Dona Flor e Seus Dois Maridos e Tenda dos Milagres .

Sua escrita, marcada por um estilo fluido e vívido, foi traduzida para diversos idiomas e teve grande impacto no Brasil e no exterior.

Obras Publicadas em Destaque 

Venda no site companhia das Letras: Capitães da Areia, a história crua e comovente de meninos pobres que moram num trapiche abandonado em Salvador, é talvez o romance mais influente de Jorge Amado. Clássico absoluto dos livros sobre a infância abandonada, assombrou e encantou várias gerações de leitores e permanece hoje tão atual quanto na época em que foi escrito.

Venda no site companhia das Letras: A bela Florípedes Paiva, ou apenas Dona Flor seus dois maridos clique na foto pra compra, viveu em seus dois casamentos a dupla face do amor: a paixão carnal com o primeiro marido, Vadinho, e a segurança material e afetiva com o segundo, Teodoro. Com um, alcançou êxtases eróticos e deixou-se corroer pelo ciúme. Com o outro, conheceu a tranquilidade doméstica, o carinho metódico e o sexo com hora marcada.
E se fosse possível conciliar as virtudes desses dois maridos, as vantagens de cada uma dessas relações? Após a morte de Vadinho e graças a um sortilégio dos orixás, é justamente isso o que acontece neste romance, um dos mais populares de Jorge Amado.
Povoado de personagens fascinantes e repleto de humor e ironia, Dona Flor e seus dois maridos é uma crônica poética e calorosa da vida cotidiana em Salvador ao longo das décadas de 1930 e 1940.

Venda no site companhia das Letras clique na foto pra compra: Tenda dos Milagres Sobre o pano de fundo da discussão das teorias raciais que infestaram os meios intelectuais brasileiros no começo do século XX, o escritor compõe uma história viva da cultura popular baiana e discute a reconstrução deturpada do passado pelos detentores do poder político, intelectual e econômico.

Venda no site Amazon clique na foto pra compra: Livro Teresa Batista No sertão de Sergipe, perto da fronteira com a Bahia, aos treze anos incompletos a órfã Tereza Batista é vendida pela tia a um fazendeiro pedófilo e brutal. Depois de estuprá-la, ele a mantém cativa em sua propriedade. Amadurecida precocemente, e do modo mais doloroso, a menina se tornará uma mulher valente e decidida. Tereza Batista é sem dúvida uma das mais fascinantes heroínas de Jorge Amado, talvez a mais completa e complexa, que reúne os atributos de todas as outras: a valentia de Rosa Palmeirão, a sensualidade de Gabriela, a doçura de dona Flor, a altivez de Tieta. As peripécias dessa heroína que "tinha aversão a badernas", que "não tolerava ver homem bater em mulher" são contadas por várias vozes. Um funcionário público, um pai-de-santo, a célebre ialorixá Mãe Senhora e até o poeta Castro Alves, retornado do mundo dos mortos, ajudam a relembrar e exaltar os feitos da protagonista. Um dos mais notáveis deles - ter comandado as meretrizes de uma cidade no combate a uma epidemia - é narrado à maneira de um romance de cordel, no capítulo "ABC da peleja entre Tereza Batista e a bexiga negra". Em outro episódio, ela lidera uma greve de prostitutas em Salvador. Em um terceiro, nocauteia um homem num cabaré de Aracaju depois de vê-lo bater na amante. Escrito em 1972, quando Jorge Amado tinha sessenta anos, Tereza Batista cansada de guerra atesta a maestria desenvolvida pelo escritor baiano ao longo de quatro décadas de literatura. No conjunto de seus romances, destaca-se como um dos mais vigorosos do ponto de vista político - fato ainda mais notável por ter surgido no auge da ditadura militar - e um dos mais ousados no terreno do erotismo. Além do depoimento de Lygia Fagundes Telles, a nova edição traz uma cronologia e imagens históricas da vida de Jorge Amado e das edições anteriores do livro.

Venda no site Amazon clique na foto pra compra: Livro Gabriela Cravo e Canela O romance entre o sírio Nacib e a mulata Gabriela, um dos mais sedutores personagens femininos criados por Jorge Amado, tem como pano de fundo, em meados dos anos 1920, a luta pela modernização de Ilhéus, em desenvolvimento graças às exportações do cacau. Com sua sensualidade inocente, Gabriela não apenas conquista o coração de Nacib como também seduz um sem-número de homens ilheuense, colocando em xeque a lei que exigia que a desonra do adultério feminino fosse lavada com sangue. Publicado em 1958, o livro logo se tornou um sucesso mundial. Na televisão, a história se transformou numa das novelas brasileiras mais aclamadas mundo afora.

Venda no site Amazon clique na foto pra compra: Livro Tieta do Agreste fogosa pastora de cabras e namoradora de homens, a adolescente Tieta é surrada pelo pai e expulsa de Santana do Agreste graças à delação de suas aventuras eróticas por parte da irmã mais velha, a pudica e reprimida Perpétua. Um quarto de século depois, rica quarentona, Tieta retorna em triunfo ao vilarejo, no interior da Bahia. Com dinheiro e influência política, ajuda a família e traz benefícios à comunidade, entre eles a luz elétrica. Para os parentes e amigos de Agreste, Tieta enriqueceu no sul ao se casar com um industrial e comendador. Mas aos poucos o narrador vai plantando no leitor a dúvida, o descrédito, até revelar a história oculta da protagonista: Tieta se prostituíra e virara cafetina em São Paulo, razão de sua riqueza e de seu trânsito entre os poderosos. Nesse acerto de contas com o passado, ela acaba se envolvendo na acirrada disputa em torno do futuro do lugarejo. Publicado em 1977, o romance foi adaptado com sucesso para a televisão e o cinema. A narrativa descontínua, feita de avanços, recuos e mudanças do ponto de vista, atesta a maturidade literária de Jorge Amado e mantém até hoje o impacto e o frescor.

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